domingo, 15 de janeiro de 2012


capítulo 4 - “A viagem”

Finalmente, cheguei á minha casa, e novamente estavam todos á minha espera. Sorri-lhes e peguei nas minhas malas enquanto eles caminhavam para o carro e enquanto a minha avó trancava a porta e falava com a Dona Josefina que iria tomar conta da casa. Despedi-me pela última vez da minha linda casa e entrei no carro. Dirigimo-nos para o aeroporto animadamente, menos eu, que estava um pouco em baixo.

- são quatro e meia, perfeito. – disse a minha mãe a rir-se, com uma cara mesmo tosquinha, ahah.
- sim sim, fixolas. – disse com um ar rabugento pegando nas minhas malas, que peso!
O meu pai deu ao senhor ao Alberto o carro, para ele o levar novamente para casa, e entramos dentro do aeroporto. A minha mãe e o meu pai foram buscar os passaportes, e eu esperei na sala de espera com os meus avós e com o Alfie que estava dentro daquelas caixas próprias para animais.

- ai, o avião nunca mais vem! – resmungou a minha avó.
- oh, e os pais da nossa neta também não, por isso tem calma mulher. – afirmou o meu avó a rir-se.
- olha, falas neles e eles já vêm aí! – levantou-se a minha avó, e pegaram todos num passaporte. Eu continua calada a pensar “como será agora sem os meus amigos? vou ser uma forever alone na escola? a minha vida foi-se.”, subimos as escadas para o avião, e sentei-me no banco A75, atrás dos meus familiares, e fiquei ao lado de umas raparigas da minha idade, penso eu. Eu coloquei os phones do meu Iphone nos ouvidos, e ouvi One Direction – What makes you beautiful.

Cantava baixinho, e falava por sms com os meus amigos. Mas, pelos os vistos não cantei assim tão baixinho, pois as raparigas ouviam-me.
- estás a ouvir one direction? – perguntou a rapariga de cabelos longos pretos.
- erm, sim. – disse com um leve sorriso tímido, que vergonha, minha nossa.
- ai, a sério? eu amo-os! – exclamou a que estava do outro lado com cabelos curtos ruivos.
- yaps, sou super dedicada, para não dizer “obcecada”. – elas riram-se, e começaram a meter conversa comigo e como é óbvio respondia-lhes. Estava-mos a conversar animadamente sobre eles, e elas descobriram ainda mais coisas sobre eles. Contava tudo tim-tim por tim-tim á Bruna, que estava impaciente para me ligar mal eu chegasse a Londres. É, eu ainda estava curiosa para saber qual seria o trabalho da minha mãe por isso, tomei nota de não me esquecer de que quando sairmos do avião, eu vou logo a correr perguntar-lhe.

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